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Sintomas de ansiedade: quando procurar ajuda?

  • Foto do escritor: Izabella Cunha
    Izabella Cunha
  • 19 de ago.
  • 3 min de leitura

A ansiedade faz parte da vida. É normal sentir nervosismo antes de uma entrevista de emprego ou uma prova importante. No entanto, quando os sintomas se tornam constantes, intensos e afetam a qualidade de vida, é preciso acender o sinal de alerta.

 

A ansiedade pode evoluir para um transtorno sério, e entender os sinais é o primeiro passo para buscar ajuda. Segundo dados da Organização Mundial da Saúde (OMS), divulgados pelo Ministério da Saúde em 2024, o Brasil é o país com maior prevalência de transtornos de ansiedade no mundo, afetando cerca de 9,3% da população.

 

Apesar disso, o acesso ao diagnóstico e tratamento ainda é limitado, especialmente entre pessoas em situação de vulnerabilidade social. É nesse cenário que o trabalho do Instituto Horas da Vida se torna essencial.


O que é a ansiedade e quando ela se torna um problema?


A ansiedade é uma reação natural do corpo a situações de ameaça ou estresse. Ela prepara o organismo para agir, ativando mecanismos de alerta. No entanto, quando ocorre com frequência e sem motivo aparente, pode se transformar em um transtorno de ansiedade, que exige acompanhamento profissional.


Ansiedade normal x transtorno de ansiedade


A diferença entre a ansiedade pontual e o transtorno está na intensidade, duração e no impacto na vida cotidiana. Uma pessoa com transtorno de ansiedade pode:

  • Sofrer antecipadamente com situações futuras, mesmo sem risco real.

  • Evitar compromissos sociais ou profissionais por medo ou preocupação excessiva.

  • Sentir que está constantemente em estado de alerta, o que gera exaustão mental e física.

 

Quando esses sintomas persistem por meses e prejudicam o bem-estar, é hora de buscar ajuda.


Quais são os sintomas mais comuns da ansiedade?


Os sintomas de ansiedade variam de pessoa para pessoa, mas costumam envolver reações físicas, emocionais e comportamentais. Entre os mais frequentes estão:


Sintomas físicos


  • Palpitações ou batimentos cardíacos acelerados

  • Falta de ar ou respiração curta

  • Sudorese excessiva

  • Tensão muscular e dores de cabeça

  • Insônia ou sono de má qualidade

  • Tonturas ou sensação de desmaio


Sintomas emocionais e mentais


  • Preocupações constantes e incontroláveis

  • Medo excessivo de situações comuns

  • Irritabilidade e impaciência

  • Sensação de estar “no limite”

  • Pensamentos negativos recorrentes


Comportamentos associados


  • Evitar situações sociais ou profissionais

  • Uso excessivo de celular ou redes sociais como fuga

  • Isolamento

  • Procrastinação e dificuldade de concentração

 

Atenção: A ansiedade pode coexistir com outros transtornos como depressão, síndrome do pânico e burnout. Um diagnóstico correto só pode ser feito por um profissional da saúde mental.


Quando procurar ajuda profissional?


Você deve procurar apoio psicológico ou psiquiátrico se:

  • Os sintomas atrapalham a rotina, trabalho, estudo ou vida social.

  • A ansiedade causa sofrimento frequente ou crises de pânico.

  • Há histórico de transtornos mentais na família.

  • Você já tentou lidar sozinho e não obteve melhora.

 

Não é preciso esperar chegar ao limite para pedir ajuda. Quanto mais cedo, melhor.


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O papel do Instituto Horas da Vida no cuidado com a saúde mental


O Instituto Horas da Vida conecta profissionais de saúde voluntários a pessoas em situação de vulnerabilidade social. Por meio de diversos projetos, promove acesso gratuito a acompanhamento psicológico, com foco também em prevenção e informação. Além de oferecer atendimento direto, o Instituto realiza ações educativas, triagens e campanhas que conscientizam a população sobre a importância de cuidar tanto da mente, quanto do corpo.

 

Como cuidar da ansiedade no dia a dia?


Mesmo que o quadro não exija medicação, hábitos saudáveis são grandes aliados para controlar a ansiedade:

  • Sono de qualidade: dormir bem regula o sistema nervoso.

  • Exercícios físicos: liberam endorfina e aliviam tensões.

  • Alimentação equilibrada: evita picos de glicose e variações de humor.

  • Respiração consciente e meditação: ajudam a acalmar o corpo e a mente.

  • Redução do uso de telas: especialmente antes de dormir.

 

Atenção contínua aos sinais é essencial. Se a ansiedade comprometer sua saúde ou sua rotina, busque ajuda profissional.


Conclusão


A ansiedade, quando não tratada, pode impactar profundamente a saúde emocional, os relacionamentos e até a produtividade. Reconhecer os sintomas e saber a hora certa de procurar ajuda é fundamental para retomar o equilíbrio, a autoestima e a qualidade de vida.

 

O Instituto Horas da Vida está ao lado de quem precisa de apoio, promovendo saúde mental com dignidade, acolhimento e acesso. A sua ajuda pode mudar uma vida, ou muitas.


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